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Com um considerável estardalhaço, Bolsonaro sancionou o orçamento federal para 2022, um nada modesto montante de R$ 4,7 trilhões, com todo aquele já esperado chororô por parte dos estatistas e da grande mídia a respeito do corte de verbas em algumas áreas, e também um certo desconforto da equipe econômica do próprio Bolsonaro, devido ao fato de o presidente ter vetado apenas R$ 3 bilhões em gastos, de um valor esperado de R$ 9 bilhões em vetos. Detalhes orçamentários de lado, porém, hoje eu quero falar de apenas uma área do mastodôntico aparato estatal, e que também teve uma considerável redução em seu orçamento previsto para 2022: a previdência social - o nosso conhecido INSS. E aí, será que o INSS vai quebrar ainda este ano?

Em primeiro lugar: quando falamos de orçamento estatal para um ano de eleições, como o ano de 2022, estamos falando também do famigerado Fundão Eleitoral - um tema que sempre suscita debates e que desperta arroubos eufóricos de todos os lados. Pois bem, eu já falei sobre esse tema, alguns meses atrás, aqui neste canal - mais especificamente, nesse vídeo que está aparecendo aí na sua tela, e que você poderá acessar clicando aí no card. Então, tiremos do caminho essa história do fundão eleitoral, e passemos ao ponto deste vídeo, que é o orçamento destinado à Previdência Social.

Como era de se esperar, os funcionários do INSS já estão rasgando as vestes por causa do corte de verbas previsto no orçamento deste ano. Claro, trata-se de uma diminuição de 41% no valor originalmente previsto - que era de R$ 2,4 bilhões, e que caiu para R$ 1,4 bilhão. E não, esse não é o valor destinado a cobrir o rombo do INSS - e eu ainda vou chegar nesse ponto. Esse é apenas o valor destinado ao funcionamento do órgão: pagamento de despesas, folha de pagamento, custeio de imóveis, esse tipo de coisa. Então, é preciso dizer: vai haver uma notável diminuição da mamata de muita gente. Mas esse não é o grande problema.

Se você tem algum conhecimento em temas relacionados à economia, você provavelmente deve estar pensando, neste momento, que o fato de o INSS precisar de recursos oriundos do Tesouro para custear seus gastos é uma prova inequívoca de sua inviabilidade econômica. Afinal, um sistema de previdência privada já contempla, no valor fixo pago pelos seus contribuintes, uma taxa de administração, que existe, justamente, para custear a manutenção do fundo, seus funcionários, remunerar os acionistas, etc. E sim, se você pensou dessa forma, você está certo: o INSS é insolvente até mesmo nesse aspecto.

#inss #previdência #orçamento

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