O Libertarianismo NÃO É SUFICIENTE | QuintEssência

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Vídeos citados:
https://youtu.be/M1hbHgolJYI
https://youtu.be/OZ4rZTcEQW8
https://youtu.be/GzQtdNKdzso

Em alguns vídeos recentes, eu fiz uma básica definição a respeito do que eu compreendo sobre libertarianismo, sobre a diferença entre ética e moral e sobre quais são meus princípios morais, aqueles que eu sigo e que eu defendo como sendo os melhores para que a vida em sociedade seja a mais próspera e evoluída possível. Hoje, porém, a minha ideia, neste vídeo, é lançar uma provocação, em forma de pergunta, e apresentar a minha opinião a respeito disso: o libertarianismo é suficiente? Ou nós, como indivíduos, deveríamos seguir princípios para além da ética libertária?

Retornando apenas alguns aspectos, sobre os quais eu já falei em outros vídeos: o libertarianismo fala sobre poucas coisas, sobre o mínimo necessário para nortear as relações entre os indivíduos. São os chamados princípios éticos libertários, que dizem respeito apenas à forma aceitável de se viver em sociedade. A base do libertarianismo é a noção da propriedade privada, que é inviolável, e o princípio da não-agressão, que nos indica que nenhum tipo de violência, exceto a defensiva, pode ser aceita. E o libertarianismo, meus caros, é apenas isso.

Percebe-se, portanto, que a ética libertária fala de pouca coisa, de poucos atributos sociais, que são o mínimo do mínimo para que uma sociedade não descambe para uma barbárie. Esse mínimo ético é naturalmente percebido pelas pessoas como correto, e um pouco de reflexão é suficiente para apontar para esses básicos princípios libertários. Qualquer outro assunto que não envolva a propriedade privada e o princípio da não-agressão, tais como opções pessoais de vida, crenças, hábitos, formas de relacionamento, etc, não dizem respeito à ética libertária. Esta, como eu já afirmei, se resume ao mínimo necessário para a vida em sociedade.

A pergunta é: será que os princípios libertários são suficientes para uma sociedade e, especialmente, para os indivíduos?

#libertarianismo #moralidade #ancap