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Canto da Asa Branca
Asa-branca
A pomba-asa-branca é uma ave columbiforme da família Columbidae. Conhecido pelos nomes populares de: asa-branca, legítima, ligiti ou pomba-ligiti (derivado popular de legítima), legítima-mineira, pomba-do-ar, pomba-trocal, pomba-trocaz, pomba-carijó (RS), pombão, milonga (Sul do Piauí) e pomba-verdadeira. Quando em voo, a principal característica da espécie é a faixa branca na parte superior das asas.
Esta ave inspirou Luis Gonzaga e Humberto Teixeira a compor uma das mais conhecidas canções populares, Asa Branca:
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) patageö = barulho, barulhento; e oinas = pomba; e do (guarani) pcázuró pomba amarga, amargosa. ⇒ Pombo barulhento e com sabor amargo. A referência amargosa, feita pelos nativos americanos, é em relação ao sabor da carne desta ave que se alimentava de frutos amargos. (Frisch, 2005).
Características
Uma das maiores espécies da família no País. Cabeça e partes de baixo marrom vinho, barriga pálida. Penas da nuca branco-prateado com pontas pretas. Manto superior roxo metálico, pontas escuras. Costas na maior parte cinza escuro. Asas marrom apagado, cobertura das asas cinza com pontas pálidas. Cauda preta. Pele orbital vermelha. A fêmea tem cor mais pálido. Mede cerca de 34 centímetros de comprimento.
Canto baixo, profundo e rouco, de três a quatro sílabas: “gu-gu-gúu”, “gú-gu-gúu”, sendo que o macho emite quatro repetições e a fêmea três.
Subespécies
Possui duas subespécies reconhecidas:
Patagioenas picazuro picazuro (Temminck, 1813) - ocorre no leste do Brasil, desde Pernambuco até a Bolívia e região sul e central da Argentina;
Patagioenas picazuro marginalis (Naumburg, 1932) - ocorre no nordeste do Brasil (Piauí, Bahia e Goiás). Esta subespécie é menor, tem mais partes pálidas na porção superior, especialmente na região do uropígio e das penas supracaudais. A borda branca das asas é mais larga e a parte inferior da ave é mais rosada do que na subespécie nominal.
Alimentação
Alimenta-se de sementes e pequenos frutos geralmente coletados no solo. São granívoros e frugívoros, frequentando roças de milho e feijão, principalmente após a colheita.
Reprodução
Nidifica em todos os meses do ano no sudeste do Brasil. Os casais fazem ninhos em territórios demarcados pelo macho em voos altos e com batimento especial das asas. Constrói o ninho em árvores e a cerca de 3 metros do solo ou na parte baixa de uma árvore de cerrado na borda de cerradão; o ninho é achatado com gravetos frouxamente entrelaçados. O material do ninho é quebrado dos ramos secos no topo de árvores ou pego no chão. As vezes reutiliza o mesmo ninho mais de 9 vezes quando feito em muros de casas (observação pessoal de Thiago Almeida, ano de 2020/2021) principalmente quando existe abundância de alimento próximo ao local. O único ovo, branco, é incubado por 16 a 19 dias pelo casal que também se ocupa da criação do filhote. O filhote é alimentado pelos pais com o “leite de papo ou de pombo”, massa queijosa composta pelo epitélio digestivo do papo, que é fortemente desenvolvido em ambos os sexos durante a época da criação. Essa substância é regurgitada para ser recolhida pelos filhotes nos bicos dos pais. À medida que os filhotes vão crescendo são adicionadas sementes em ordem crescentes. O filhote saindo do ninho é semelhante aos pais, um pouco menor e com a faixa branca da asa quase inexistente. Após o período reprodutivo associa-se em bandos, executando migrações.
A pomba-galega (P. cayennensis) pode por vezes cruzar com a pomba-asa-branca (P. picazuro), gerando híbrido (Crozariol & Indiani 2010).
Hábitos
Vive nos campos com árvores, áreas urbanas, cerrados, caatingas e florestas de galeria. Frequentemente encontrada no solo. É migratória como outras pombas, estendendo seus domínios acompanhando o desmatamento, aparecendo em grande quantidade. Voa longas distâncias e a grandes altitudes, exibindo seu espelho alar branco; está aproveitando as áreas urbanas, é comum ser encontrada comendo milho em galinheiros.
Distribuição Geográfica
Ocorre do Nordeste ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, São Paulo (nas partes meridionais do país) e também na Bolívia, Argentina e Paraguai.
Status de conservação: LC ( IUCN )
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