2 years ago

Compartilhar
Há um verbo que faz parte de nossas vidas e que precisamos usar mais: compartilhar.
Ele é importante e até um certo ponto mágico, pois pode dividir ou multiplicar.
Quando estamos angustiados, tensos, preocupados, compartilhar nossos sentimentos com alguém em quem confiamos nos permite dividir a carga.
Quando precisamos verbalizar, falar aos outros o que sentimos, temos que colocar os pensamentos, os anseios em ordem, o que já é um ponto de partida para começar a entender a situação
e quem sabe vislumbrar a solução.
As vezes só o que precisamos é contar para alguém.
E quando temos alguém que nos ouve, sem julgamentos, sem restrições, mas com o objetivo de nos ajudar, parece que a carga, antes tão pesada, começa a ficar leve.
É como se o outro ajudasse a carregar, dividindo o peso.
Isso porque o “ouvido amigo”, nos ajuda a ter uma nova perspectiva ou pelo menos o apoio, o suporte para o momento difícil.
E saber que não estamos sozinhos, nos dá coragem, nos dá um novo ânimo, restabelece a fé – o que faz toda a diferença, pois vamos para o combate sem estarmos já derrotados.
Ter em casa aquela pessoa que nos ouve e ajuda, é o cenário ideal.
Porém, as vezes vamos encontrar essa pessoa num amigo de infância ou de trabalho.
Alguém que nos conhece bem e que estará feliz em nos auxiliar.
É claro que não podemos jogar o problema para o outro resolver.
Isso seria transferir responsabilidades e ao mesmo tempo injusto com o outro, que é bom lembrar, já tem suas próprias situações
e problemas para resolver.
Para evitar o acúmulo de preocupações devemos buscar alguém que tenha uma visão diferente, ou então que já tenha passado por
essa experiência que estamos passando.
Como somos diferentes, as situações
serão semelhantes mas não iguais.
E assim como um medicamento não serve para todos os doentes, a solução adotada em um caso pode não servir para o outro.
Todavia, já será uma luz ao final do túnel.
O mesmo vale para nós, que devemos também ser o “ouvido amigo” quando os outros precisarem.
Ouvir, respeitar a dor, o sentimento alheio, a possível falta de visão do outro diante da dificuldade que está passando é o mínimo que podemos fazer.
Se para nós a solução as vezes parece simples e óbvia quando analisamos o problema alheio, para o outro, pode não ser.
Lembremos que o envolvimento pessoal
o envolvimento emocional trava decisões, pois não queremos magoar as pessoas envolvidas.
Razão pela qual, a pessoa a quem estamos ajudando pode estar nesse impasse onde resolver um problema pode criar outro.
A empatia é o melhor que podemos fazer; ao nos colocarmos no lugar do outro, podemos perceber as questões mais próximas da realidade que ele vive.
Se o verbo partilhar, ajuda a dividir as tristezas e os problemas, por outro lado ele multiplica as alegrias.
Quando contamos a nossos amigos sobre nossas conquistas e e momentos felizes, eles também se alegram e vibram junto.
E perceba que a nossa alegria não diminui ao partilharmos, mas ela se multiplica, não só os outros se alegram, mas nós também ficamos mais felizes ainda com a felicidade que os outros demonstram ao saber dos nossos êxitos.
Que a Luz e a Sabedoria estejam com você.
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