A OTAN está viciada em atacar exércitos leves.

A OTAN está viciada em atacar exércitos leves.

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Com 31 países membros, a OTAN (Organização para o Tratado do Atlantico Norte) se jacta de ser a organização militar mais poderosa do mundo;
- Isso pode soar bonito no papel, mas os fatos apontam noutra direção;
- A verdade é que a OTAN só atacou a Sérvia, Líbia, e Afeganistão, todos eles países pequenos, de orçamento militar limitado e com uma indústria militar incipiente (quando não inexistente) e um exército bem inferior às capacidades da aliança Atlântica;
- O caso afegão é mais gritante ainda, porque as forças do Talibã não dispunham de meios blindados, nem artilharia pesada e muito menos qualquer apoio de aviação, e inobstante esses handicaps, acabaram ganhando a guerra;
- E há que se recordar que em todos esses casos o que aconteceu foi majoritariamente uma campanha de bombardeios aéreos, com pouco (e ineficiente) emprego de “boots on the ground”, ou seja, evitou-se correr riscos;
- Transplantado para a guerra da Ucrânia, o fracasso da Aliança é mais fragoroso ainda, de vez que o exército de Volodimir Zelensky é um extrato de tropas da OTAN que custou 150 bilhões de dólares, mobilizou 40 países e está a colecionar um revés atrás do outro;
- Diante desses argumentos fica a pergunta: o que acontecerá se a OTAN for arrastada para um clinch direto com a Rússia ou a China?