O QUE PENSAR DE ARROGANTES? (PARTE 1)

A palavra "arrogância" tem suas raízes etimológicas na língua latina. Ela deriva do termo "arrogantia", que é composto pelo prefixo "ad" (que indica direção) e pelo verbo "rogare" (que significa "pedir" ou "solicitar"). Originalmente, "arrogantia" não tinha uma conotação negativa, mas sim a ideia de "ousadia" ou "confiança" excessiva. Ela era usada para descrever alguém que se destacava ou se mostrava corajoso em suas ações e palavras.

Com o tempo, no entanto, a palavra começou a adquirir uma conotação mais negativa, passando a ser associada a atitudes e comportamentos de superioridade, presunção e desdém em relação aos outros. Essa mudança de significado provavelmente ocorreu devido ao modo como a "arrogantia" podia ser interpretada como uma excessiva autoconfiança que ignorava ou menosprezava os sentimentos e as opiniões dos outros.

Assim, ao longo da evolução da linguagem e da cultura, a palavra "arrogância" se transformou em um termo que denota uma postura altiva, prepotente e desrespeitosa, na qual alguém se considera superior aos demais e age de maneira condescendente ou desdenhosa. Em suma, a origem da palavra "arrogância" reflete a transição de uma qualidade de ousadia para um atributo negativo de presunção e superioridade.

Público-alvo: interessados em filosofia e cinema, especialmente, em história da filosofia e teoria do cinema.

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