Punchline - Playthrough Walkthrough Longplay Clown beat em up

À medida que crescemos, as idas e vindas da vida parecem tornar dessaturado este mundo que parecia tão vívido e cheio de alegria quando éramos crianças. Para muitos, a única coisa que resta é se apegar a memórias de um tempo onde tudo parecia mais belo. Para Pablo Tyrone, essa memória se manifesta na imagem do palhaço Austin, que talvez em uma festa de criança ou um circo (as circunstâncias se tornaram borradas na mente de Pablo Tyrone), o fez rir como ninguém nunca havia feito antes.

Os anos passam, pessoas mudam, entes queridos se vão, e a vida de Pablo Tyrone parece um massacrante gradiente de cinzas. Até que um dia, na festa de aniversário de um filho de amigo (ou de um priminho mais novo, a esse ponto tudo parece igual para Pablo Tyrone), aquela memória tão querida parece se materializar em frente a seus olhos: é o palhaço Austin, em carne e osso, em toda sua graça cômica, fazendo malabarismos e bichinhos de balão para as crianças da festa. O copo de plástico em sua mão é esmagado em suas mãos. Ainda trêmulo, Pablo Tyrone se levanta de sua cadeira e se arrasta até aquela figura tão icônica, com sua maquiagem branca e seu nariz vermelho, e usa talvez as últimas gotas de sua energia para proferir a frase:

“Faça-me rir”

O que quer que tenha saído da boca do palhaço é irrelevante. Talvez ele tenha contado uma piada, ou se batido com um martelinho de brinquedo, mas o que quer que tenha sido, não foi o suficiente para agradar Pablo Tyrone.

É a gota d’água. Pablo Tyrone atira-se na direção do palhaço. Alguém vai fazê-lo rir esta noite. Outros palhaços o cercam na tentativa de defender seu amigo, que consegue se desvencilhar e fugir da fúria de Pablo Tyrone.

Assim começa a busca implacável de nosso protagonista. Alguém vai fazê-lo rir esta noite, nem que ele tenha que espancar todos os palhaços da cidade até encontrar o palhaço de suas memórias, o lendário palhaço Austin. Acompanhe-o em sua caçada incessante, derrotando palhaços e descobrindo se garotas palhaços são mesmo reais.

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