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📢JOÃO ADRIÃO - PEDRÓGÃO E OS FUTUROS INCÊNDIOS📢
👉Os incêndios são um dos maiores flagelos nos verões em Portugal.
👉Não começaram agora, nem vão terminar, mas as políticas públicas podem mitigar ou potenciar catástrofes como a de Pedrógão.
Adrião começa por relembrar um artigo seu de 2023, onde questionava se iríamos ter mais "Pedrógãos", referindo-se à tragédia de 2017. Explica que, passados 8 anos, a quantidade de combustível (mato) na paisagem já se aproxima dos níveis de 2015/2016, criando um cenário de alto risco. Sublinha que as políticas e estratégias implementadas após 2017 não foram suficientemente eficazes para alterar o padrão de fogo.
Um dos pontos centrais da discussão é a distinção entre riscos naturais e riscos mistos. Adrião argumenta que o fogo é um risco misto, pois envolve sempre uma componente humana, seja na ignição (maioritariamente causada por ação humana, dolosa ou negligente), seja na mitigação e combate.
O especialista defende que a estratégia de combate aos incêndios deve ser contextualizada, considerando os factores naturais que influenciam a sua propagação: a meteorologia (temperatura, humidade, vento) e a quantidade e estrutura do combustível (vegetação). Ilustra com o exemplo do comboio: a faísca só provoca um incêndio se os factores naturais estiverem alinhados.
Adrião critica a abordagem tradicional de "afogar os fogos" com água, defendendo que é crucial "matá-los à fome", ou seja, controlar o combustível. Explica que a diminuição do consumo de biomassa (devido ao êxodo rural e à mudança de práticas agrícolas) aumentou a quantidade de "sobras" na paisagem, alimentando os incêndios.
O convidado recorda que, desde os anos 60, a estratégia tem sido apagar todos os fogos, o que contribui para aumentar as sobras e agravar o problema a longo prazo. Aponta para a necessidade de uma gestão integrada da paisagem, que combine a prevenção com o combate, e que considere os interesses económicos dos proprietários florestais.
Em relação às espécies florestais, Adrião desmistifica a ideia de que algumas são mais propensas a arder do que outras, defendendo que o factor determinante é a estrutura da vegetação e a quantidade de mato existente.
No final, Adrião defende que a sociedade, como beneficiária de um país livre de tragédias, deve suportar os custos da gestão florestal. Reforça a ideia de que é inevitável que os incêndios voltem a acontecer, mas que é possível mitigar o seu impacto através de uma gestão activa da paisagem, que envolva a queima controlada, o pastoreio e outras práticas sustentáveis.
Fonte: https://alr.lol/s/j_adr
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