O adversário OMAR ÁVILA foi a uma reunião em Miraflores e JOGOU #PUPUTOV para Elías Jaua na cara dele. 2017/05/09

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O adversário OMAR ÁVILA foi a uma reunião em Miraflores e JOGOU #PUPUTOV para Elías Jaua na cara dele. 2017/05/09
por RESVE

Data de publicação 09/05/2017
PARTICIPOU DA COMISSÃO CONSTITUINTE PRESIDENCIAL!
O deputado da oposição OMAR ÁVILA foi a uma reunião em Miraflores e JOGOU IMENSO #PUPUTOV na cara de Elías Jaua.
Omar Ávila, secretário-geral da Unidade Visión Venezuela (UVV), destacou que a forma como o procedimento do processo constituinte foi concebido “está errada”, pois “é inviável porque é intolerável nas esferas jurídica, política e social”.

“Há muitas vozes que gostariam de ir às instituições do Estado, vir a Miraflores para expressar preocupações e descontentamento, tenho que ser porta-voz de milhões de venezuelanos para me manifestar”, disse Ávila nesta segunda-feira durante a reunião da Comissão Presidencial Constituinte com partidos políticos da oposição.

Ele lembrou que no país houve cenários de violência “que rejeitamos, não importa de onde venham”, e como resultado “de um produto do Governo que hoje é conhecido como minoria”, quase 40 jovens caíram “por exigirem seus direitos e expressarem seu desejo de serem ouvidos”, garantias estabelecidas na Constituição.

Ele também especificou que eles atenderam ao chamado para os mais de 3 milhões e meio de venezuelanos “que hoje vão dormir sem comer, para aqueles que não podem comer proteína, para aqueles bebês que hoje estão em estado de desnutrição, em nome dos venezuelanos que hoje estão em estado de pobreza”.

“Para eles estamos aqui por aquela maioria que espera pela ajuda humanitária para aliviar a fome, que não espera pelo diálogo, pela revogação, pelos eleitores, pelas eleições, é um problema, uma responsabilidade que também temos que resolver”, acrescentou.

Deputados do Amazonas

Ele destacou que pedem que as eleições dos deputados do Amazonas sejam realizadas e, de uma vez por todas, “o jogo seja desbloqueado no nível do que é o poder legislativo no Estado para que a voz do povo decida como ele acabará sendo a correlação de forças na Assembleia Nacional”.

“Mas que o conflito que mantém isso preso seja resolvido, que não nos permita avançar em benefício dos problemas dos venezuelanos neste país onde, se a fome não nos mata, a insegurança nos mata ou a falta de remédios nos mata. Não viemos brincar, viemos falar em nome da maioria dos venezuelanos e buscar soluções para esses problemas”, disse Ávila.

Prisioneiros políticos

Ávila também esclareceu que eles compareceram à reunião para exigir que os direitos dos presos políticos “todos detidos injustamente por pensarem diferente” fossem respeitados. Salientou que há 48 presos políticos que têm bilhete de libertação “e o Governo não lhes deu liberdade”, como é o caso do líder do Voluntad Popular, Yon Goicoechea.

O secretário-geral da Unidade Visión Venezuela destacou que há 87 detidos que não têm provas contra eles e têm o direito de ser julgados em liberdade, desde que não provem nenhum crime. “A Constituição garante que eles sejam julgados em liberdade”, disse ele.

A coisa “séria” sobre a Assembleia Constituinte

Neste contexto, Ávila afirmou que, depois de o governo nacional ter roubado o seu referendo, “agora apresentam uma proposta de Assembleia Nacional Constituinte “convocada por um único homem”, mas “o mais grave” é que se pretende “passar por cima artigos fundamentais da Constituição” que se resumem no processo eleitoral que deve ser livre, universal, direto e secreto.

Enfatizou que o interesse da organização política que coordena é “conhecer detalhadamente a proposta de que hoje só temos a Gazeta”.

“Pensámos que poderíamos encontrar algo mais avançado para podermos avaliá-lo mais tarde, continuar a insistir para podermos debatê-lo no âmbito da Mesa Redonda da Unidade Democrática e, se o debate não tiver lugar, continuaremos sem dúvida a ir e a fixar a nossa obrigação enquanto partido, porque é nosso direito, ainda que estejamos a agir circunstancialmente em coligação”, disse Ávila.

Ele destacou que o único capaz de convocar um CNA é o povo “o presidente só tem a iniciativa de convocar, o mecanismo é claro, o povo é quem convoca ou não a Assembleia em referendo consultivo”. Criticou que não é possível procurar reformas específicas com o ANC “porque isso se devia a outra figura legislativa”, como é o caso da reforma constitucional

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