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O NEGRINHO DO PASTOREIO - Lenda Gauchesca - por Simões Lopes Neto
O Negrinho do Pastoreio é um personagem do folclore brasileiro muita conhecido na região sul do país. De origem africana e cristã, a lenda do negrinho do pastoreio surgiu provavelmente no século XIX.
Reza a lenda que, ainda no tempo da escravidão no país, essa personagem foi um pequeno escravo que sofreu muito com os maus tratos de um fazendeiro.
Num determinado dia, o senhor pediu-lhe que cuidasse de alguns cavalos, porém um deles acabou fugindo.
Quando retornou, seu dono sentiu falta do cavalo baio e, com isso, resolveu castigar o negrinho.
Após sair em busca do cavalo perdido, o negrinho chega a encontrá-lo, porém, não conseguiu capturá-lo.
Dessa maneira, o senhor resolve castigar o garoto com muitas chibatadas e, além disso, lança-o num formigueiro. Perto da morte, o fazendeiro resolve deixar o garoto ali no formigueiro, certo de que já estava morto.
Entretanto, no dia seguinte, o próprio fazendeiro se depara com o garoto e fica perplexo, pois a criança não apresentava nenhum ferimento no corpo.
Além disso, ele estava montado no cavalo perdido, e ao seu lado, estava a Virgem Maria, padroeira do garoto órfão.
Muito arrependido, o fazendeiro resolve pedir perdão, todavia, o negrinho sai galopando feliz e livre no cavalo baio.
Noutra versão da lenda, o fazendeiro foi avisado por seu filho sádico que o negrinho, responsável por cuidar de 30 cavalos, deixou um deles fugir. Isso porque ele estava muito cansado e decidiu dormir.
Ao acordar, o pequeno escravo sentiu falta do cavalo, porém, o fazendeiro já sabia do ocorrido e resolveu castigar o negrinho.
Atualmente, na região sul do país acredita-se que se algum objeto está perdido, o Negrinho do Pastoreio pode ajudar a encontrá-lo. Basta acender uma vela perto de um formigueiro e pedir com muita fé que objeto reaparecerá.
O Negrinho do Pastoreio, é considerada uma narração pesada, triste, e ao mesmo tempo, de fé, esperança, compaixão e liberdade.
A história foi contada nas obras dos escritores, Alberto Coelho da Cunha em 1.872, Apolinário Porto Alegre em 1.875, e Alfredo Varela em 1.897. Em 1.906, João Simões Lopes Neto, publicou a lenda em folhetim (narrativa literária) na imprensa de Pelotas, no Rio Grande do Sul. João Simões Lopes Neto também divulgou a história no seu livro “Lendas do Sul”, em 1.913.
A versão da lenda aqui narrada é a versão compilada por João Simões Lopes Neto.
Produzido, narrado e interpretado por Carlos Eduardo Valente
Capa de autoria de Dominique Fretin
Música instrumental:
YVYRUPA Instrumental - Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa)
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